sábado, 27 de outubro de 2012

Aloprado Alonso vs Marise Muniz - Um debate falido


Foi dito por mim mesmo em redes sociais que: “Não compreendo espiritismo como religião”.
Diante disso a artista plástica e escritora Marise Muniz ejaculou precocemente o seguinte argumento que até poderíamos chamar de falácia irracional: “Qualquer individuo ou grupo que acredite em um ser ou seres superiores e externos a ele, é caracterizado de religião seguindo o princípio da origem etimológica da palavra, associada a “religare” ou seja:- ligar novamente ou religar… capiche!”.
Ora bolas do meu saco!
Façamos a seguinte analogia: Se eu pego uma música do Black Sabbath e transformo em Gospel isso se torna louvor?
Pois é o que os kardecistas fazem na minha ótica: Eles pegam os Evangelhos e dão uma interpretação segundo o espiritismo e dizem que Jesus Cristo que sabidamente é um ícone do cristianismo e o transfiguram como “espírito de perfeição” no kardecismo. Isso é no mínimo um reducionismo surreal sem lógica em última análise fria e honesta da figura de Jesus que é por sua vez fundador de outra religião que não é e nunca foi nem será o kardecismo como os adeptos deste último forçam a barra.
Além do mais, o cristianismo condena práticas espíritas no próprio Evangelho como reencarnação e comunicação como espíritos, na lata a Bíblia cristã taxa isso de prática demoníaca (sobre isso o apologeta e fariseu João Cirilo ou a carola pseudo-casta Ana Amélia pode indicar os textos bíblicos pertinentes)
Dito isso, o espiritismo é no mínimo uma crença superficial em Jesus e muito mais uma crença que envolve comunicação com defuntos, mortos, de cujus, ou desencarnados.
Não obstante disso, “religare” tem seu sentido relacionado a uma divindade específica e pormenorizada e não a uma vasta gama de seres espirituais que não são ou seriam divindades. Esse último termo retrocitado é a segunda falácia e “argumentum ad vencundiam” que os kardecistas e Marise acreditam por falta de suspeição da irracionalidade de certos argumentos oriundos da literatura de Kardec ou Chico Xavier.
Surpreendentemente a única objeção dela sobre isso foi o seguinte argumento: “Olha Alonso sinceramente, já escrevi sobre este tema no Ringue Filsófico até cansar… se tem fundamento ou não, sinceramente, não estou nem um pouco preocupada… este tema já me encheu o suficiente… usei significados literais… e quero ficar fora do tema religião… que só me dá azia… e má digestão!”

Marise pesando bem:

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